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23 de agosto de 2007

Coroa de Nossa Senhora das Dores

I - ORIGEM

A celebração da COROA e da MISSA em honra de NOSSA SENHORA DAS DORES, cuja festa celebra-se em toda a Igreja em 15 de setembro, começou na Itália em 1617, por iniciativa da Ordem dos Servos de Maria.

A Coroa é um dos frutos do carisma mariano da Ordem dos Servos de Maria, cultivado desde 1233, quando foi iniciada pelos Sete Santos Fundadores, cuja festa celebra-se em 17 de fevereiro.

Essa prática de piedade surgiu inicialmente como alimento da piedade mariana dos grupos leigos da Ordem Secular Servita (OSSM), que se formaram junto às igrejas e conventos da Ordem.
Ela sempre teve a aprovação dos papas, mais foi Leão XIII que concedeu aos frades e leigos da Ordem Secular Servita (OSSM) a faculdade de escolher entre a recitação do Rosário ou da Coroa, conforme as circunstâncias litúrgicas e religiosas.

II - SIGNIFICADO

A Coroa de Nossa Senhora das Dores é uma oração apropriada para a nossa realidade brasileira, onde dor e sofrimento são o pão de cada dia de tantos irmãos e irmãs. Os sofrimentos de Cristo e de Maria prolongam-se na vida dos que sofrem e lutam pela justiça e pela libertação. Inspirando-se em Maria, cada um de nós saberá carregar a sua cruz e colocar-se aos pés das infinitas cruzes da humanidade, onde Cristo continua sendo crucificado nos irmãos.

III - REZANDO A COROA...

INTRODUÇÃO

D- Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
R- Amém!
D- Nós vos louvamos, Senhor, e vos bendizemos!
R- Porque associastes a Virgem Maria à obra da salvação.
D- Nós contemplamos vossas Dores, ó mãe de Deus!
R- E vos seguimos no caminho da fé!

Profecia de Simeão

Quando se completaram os dias para a purificação deles segundo a lei de Moisés, levaram o menino a Jerusalém a fim de apresentálo ao Senhor...e Havia em Jerusalém um homem chamado Simeão que era justo e piedoso..Simeão os abençoou e disse a Maria, sua mãe: Eis que este menino está destinado a ser ocasião de queda e elevação de muitos em Israel e sinal de contradição. Quanto a ti, uma espada te transpassará a alma (Lc 2,22.25a.34-35).

Reflexão

Jesus, segundo Simeão, haveria de ser um sinal de contradição. De fato, para alguns, isto é, para os que o rejeitaram e o levaram à cruz, foi motivo de queda e de condenação; para outros, isto é, para os que o aceitaram e acreditaram nele, foi motivo de soerguimento e de salvação.

E Maria viveu tudo isso junto com Jesus. Acompanhou-o na vida de família e na vida pública. Participou de suas alegrias e tristezas, mas principalmente do seu sofrimento, quando o viu rejeitado pelos seus e levado à cruz e a morte. Tudo isso foi como uma espada a lhe traspassar a alma.

Pensemos nas mães dos dias de hoje que têm seus filhos levados à morte, vítimas das guerras, da fome e da violência. A espada continua a traspassar o coração da humanidade. O homem e a mulher foram feitos para ter vida e vida em abundância e não para morrer, vítimas da "espada" da violência, da fome e da ganância.

1 Pai Nosso; 7 Ave Marias

Nossa Senhora das Dores...Rogai por nós

Oração:
Deus nosso Pai, pelas palavras de Simeão, predissestes uma vida de sofrimento para a mãe do vosso Filho. Concedei, vos pedimos que, a exemplo da mesma Virgem Maria, cujo coração foi traspassado pela espada da dor, saibamos enfrentar os sofrimentos desta vida e ser solidários com os sofrimentos desta vida e ser solidários com os sofrimentos dos irmãos. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

Fuga para o Egito

O Messias foge para o Egito. Depois que partiram, um anjo do Senhor apareceu em sonho a José e disse: "Levanta-te, toma o menino e sua mãe, foge para o Egito e fica lá até que eu te avise, pois Herodes vai procurar o menino para o matar". José levantou-se, tomou o menino e sua mãe e partiu de noite para o Egito. E ali ficou até a morte de Herodes, a fim de que se cumprisse o que o Senhor falou pelo Profeta: Do Egito chamei meu filho. (Mt 2,13-15).

Reflexão:

Herodes dissera aos magos; "Quando encontrarem o Menino, avisem-me par aque eu também vá prestar-lhe homenagem". Mas, conhecendo as más intenções dele, os magos voltaram para suas terras por outro caminho. Herodes encheu-se de furor, porque não podia admitir que houvesse outro rei em Israel.

José, então, diante das ameaçãos de Herodes, avisado por Deus, teve que fugir com a esposa e a criança. Abandonar a própria terra e casa, a oficina de carpinteiro, parentes e amigos, e rumar para uma terra longínqua e desconhecida, foi um gesto de coragem e de fé de Maria e de José. Mas precisava salvar o filho.

Quantos são hoje os que vivem em constante exílio e migração, sempre fugindo dos Herodes atuais, que se chamam perseguição, falta de moradia, fome; e sempre buscando, no desconhecido, melhores condições de vida. Milhões são os prófugos, os exilados e os migrantes que vagueiam pelo mundo, longe de sua terra, dos seus parentes e amigos. A história se repete. É a dor de Maria que se prolonga na história.

1 Pai Nosso; 7 Ave Marias

Nossa Senhora das Dores...Rogai por nós

Oração
Deus nosso Pai, fizestes da Virgem Maria, mãe do vosso Filho, a mulher forte que conheceu a pobreza e o sofrimento, a fuga e o exílio. Suplicantes vos pedimos que, a exemplo da Virgem das Dores, saibamos lutar para defender a vida e os direitos fundamentais da pessoa humana contra as injustiças e a perseguição dos prepotentes. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

Maria procura Jesus em Jerusalém

Todos os anos, na festa da Páscoa , seus pais iam a Jerusalém. Quando ele completou doze anos, subiram a Jerusalém segundo o costume da festa. Acabados os dias de festa, quando voltaram, o menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que os pais o percebessem. Pensando que estivesse na caravana, andaram o caminho de um dia e o procuraram entre os parentes e conhecidos. Não o achando, voltaram a Jerusalém à procura dele. Três dias depois o encontraram no Templo sentado no meio dos doutores, ouvindo e fazendo perguntas. Todos que o escutavam maravilhavam-se de sua inteligência e de suas respostas. Quando o viram, ficaram admirados e sua mãe lhe disse: "Filho, por que agiste assim conosco? Olha, teu pai e eu, aflitos, te procurávamos". Ele respondeu-lhes : "Por que me procuráveis? Não sabíeis que eu devia estar na casa do meu Pai?"(Lc 2,43b-45).

Reflexão

Aos doze anos, todo menino judeu era levado ao templo e confiado aos mestres da lei ou rabis para ser iniciado no conhecimento da Lei do Senhor, ou seja, da Toráh ou Pentatêuco, que contém os cinco primeiros livros da Bíblia. Doze anos, também, representava a maioridade da pessoa (hoje para os homens 18 anos e a mulher 21 anos).

Terminada a festa da Páscoa, o menino Jesus não voltou para casa com os seus. Podemos imaginar a aflição de Maria e José que o procuraram por toda parte. Estavam ainda gravadas em sua memória a perseguição de Herodes a fuga para o Egito.
Em nossos dias, é viva e dramática a situação de tantas crianças perdidas, jogadas nas ruas e praças de nossas metrópoles, fugidas de casa ou roubadas às suas famílias, alvo de todo tipo de violência. Quando aparecerá alguém que vá procurá-las e resgatá-las desta situação?

1 Pai Nosso; 7 Ave Marias

Nossa Senhora das Dores...Rogai por nós

Oração:
Deus nosso Pai, por três dias Maria e José procuraram, aflitos, seu filho Jesus. Suplicantes vos pedimos que, amparados pela Virgem das Dores, busquemos sempre na penitência e na conversão e reencontro com o vosso Filho, e sejamos solidários com tantas crianças de rua, vítimas da injustiça social, da desagregação familiar e da violência. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

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