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25 de fevereiro de 2014

Somos Servos FEV 2014 - Comunidade OSM Matola Moçambique

Somos Servos
Revista OSM – Comunidade Santa Maria dos Servos – Matola



OS NOVIÇOS DA COMUNIDADE SANTA MARIA DOS SERVOS – MATOLA
OS SETE SANTOS FUNDADORES
VIDA CONSAGRADA: QUAL É O SENTIDO DA VIDA CONSAGRADA?
NOSSA SENHORA DE LURDES
O MISTÉRIO DA ENCARNAÇÃO,
O MISTÉRIO DE AMOR
SOCIEDADE EM FOCO:
QUE O MEU VOTO NÃO ME ESCRAVIZE!
TESTEMUNHO VOCACIONAL
CRÔNICAS E NOTÍCIAS ECLESIAIS


Número 1 - Fevereiro 2014



EDITORIAL

Queridos irmãos leitores,

C
om alegria publicamos o primeiro número da Revista OSM – Comunidade Santa Maria dos Servos – Matola, intitulada “Somos Servos”. Uma revista que é dirigida aos nossos irmãos e amigos da Ordem dos Servos de Maria e das igrejas locais onde nos encontramos.

Queremos oferecer aos leitores nossas reflexões sobre a Espiritualidade dos Servos de Maria, Vida Consagrada, Cristologia e Eclesiologia e Temas Marianos. Ademais partilhamos testemunhos vocacionais, crônicas e notícias eclesiais. Tudo isso numa linguagem simples e direta que quer levar os nossos leitores a reflexão sobre tais temáticas. Como não poderia deixar de ser, temos também um olhar sobre a nossa sociedade moçambicana, oferecendo pontos de vistas que nos enriquecem a todos na pluralidade de nossas opiniões.

Gostaríamos também neste editorial dar a conhecer a nossa comunidade dos Servos de Maria. Neste ano de 2014 seremos uma comunidade realmente numerosa e juvenil, com a presença de 4 aspirantes, recém chegados das Províncias de Nampula e Tete, que frequentam o propedêutico do Seminário Cristo Rei; 7 postulantes no Instituto Superior Maria Mãe da África (ISMMA), no curso de Filosofia e Ética, Acção Social e Educação de Infância; 1 pré-noviço, estudante do terceiro ano de Filosofia no Seminário Santo Agostinho; 7 noviços, oriundos de Moçambique, Brasil e Peru (veja apresentação dos mesmos na página ao lado); e 4 frades professos solenes:  frei Custódio Cardoso M. Luís, prior e pároco da Paróquia São Gabriel Arcanjo da Matola; frei José M. Correcher, frade espanhol, já conhecido por todos pela sua presença há diversos anos em nosso meio; frei João Carlos M. Ribeiro e frei Charlie M. Leitão de Souza, ambos brasileiros, recém chegados para o trabalho de formação na comunidade, o primeiro como mestre dos aspirantes e postulantes e o segundo como mestre dos noviços.

Na condição de Servos de Maria queremos servir a Deus, aos irmãos e a toda a criação, inspirando-nos em Maria, Mãe e Serva do Senhor, por meio do nosso testemunho de fraternidade e serviço.


OS NOVIÇOS DA COMUNIDADE
SANTA MARIA DOS SERVOS - MATOLA



Cosme José Mucupa, nascido aos 16 de fevereiro de 1986, natural de Zavala, Província de Inhambane, estudante de Filosofia


Dionisio António Manuel, nascido aos 22 de março de 1988, natural de Nampula, Província de Nampula, estudante de Filosofia



Gerson Junior da Silva Gomes, nascido aos 30 de julho de 1993, natural de Rio Branco, Estado do Acre, Nacionalidade brasileira, Estudante de Filosofia




Ivan Siqueira dos Santos, nascido aos 11 de dezembro de 1989, natural de Sena Madureira, Estado do Acre, nacionalidade brasileira, estudante de Filosofia



Jeremias André Mugabe, nascido aos 17 de abril de 1989, natural de Xai-Xai, Província de Gaza, Bacharel em Filosofia

Lafim Rafael Monteiro, nascido aos 18 de dezembro de 1989, natural de Namialo, Província de Nampula, Bacharel em Filosofia.


Percy Astopillo Toro, nascido aos 5 de setembro de 1982, Natural de Huallccay, Churcampa, Huancavelica, nacionalidade peruana, estudante médio.



OS SETE SANTOS FUNDADORES

A
 Ordem dos Servos de Maria em todo o mundo tem a honra de celebrar no dia 17 de fevereiro a solenidade dos Sete Santos Fundadores, nossos primeiros pais. Solenidade importante na comunidade religiosa, pelo fato dos Sete terem sido grandes homens que buscavam a Deus, como testemunhas da caridade fraterna e Servos de Deus, da Virgem Maria e dos irmãos.
Os Sete Santos Fundadores da Ordem dos Servos de Maria nasceram em Florença, Itália, no início do século XIII (Aleixo; Amadeu; Bonfilho; Bonajunta; Maneto; Sóstenes e Ugo).

Eram ricos comerciantes de lãs e tecidos e pertenciam à classe média emergente, pois Florença era então uma cidade em franco progresso. Tendo a mesma profissão e a mesma condição social, uniram-se por laços de profunda amizade e pela devoção à Virgem Maria. Como membros da "Associação-Maior de Nossa Senhora" reuniam-se semanalmente para cantar seus louvores e praticavam obras de misericórdia em favor dos pobres.

À certa altura, movidos pelo firme propósito de servir só à Deus, abandonaram suas atividades comerciais, deixaram o convívio familiar e foram morar juntos fora dos muros da cidade, numa casinha abandonada pelos frades menores, em uma localidade chamada "Cafaggio".

Assediados pelo povo que acorriam à casa dos Sete para vê-los, rezar com eles e pedir conselhos, por volta de 1245 retiraram-se para o alto do Monte Senário, onde por algum tempo viveram como eremitas. Depois vindo a juntar-se a eles outros irmãos, deram origem à Ordem dos Servos de Maria.

O grande testemunho que deram nossos Sete Santos Pais na cidade de Florença, onde guelfos (partidários do Papa) e gibelinos (partidários do Imperador) viviam em pé de guerra, foi de que era possível viver em paz como irmãos. É por isso que a liturgia os define com "ministros da paz e da unidade".

Após a morte do grupo, suas virtudes foram sendo reconhecidas e paulatinamente veneradas. Foram canonizados como se fossem “um só coração e uma só alma” pelo Papa Leão XIII no dia 15 de janeiro de 1888, único caso de canonização de 7 santos como comunidade.  Sua festa é comemorada no dia 17 de fevereiro.

Santo Aleixo, um dos fundadores, falecido com a idade de 110 anos, em 1304 teve a ventura de ver aprovada a comunidade religiosa que ele e seus companheiros iniciaram, sob a inspiração de Santa Maria.

Frei Gerson Junior M. da Silva Gomes, osm


VIDA CONSAGRADA: QUAL É O SENTIDO DA VIDA CONSAGRADA?

N
o dia dois de fevereiro de todos os anos, comemora-se o dia da Vida Consagrada. Mas, o que significa Vida Consagrada?

Não sou digno de responder essa questão pelo facto de eu ser um simples cristão, apenas gostaria de partilhar em poucas palavras o que alguns consagrados dizem acerca da mesma. Diz-se que a Vida Consagrada iniciou-se no séc. IV, e não é uma fundação de Cristo, mas as circunstâncias eclesiais daquele tempo são as razões do seu surgimento. Para os primeiros religiosos, a inspiração e finalidade da Vida Consagrada era viver a Palavra de Deus, sobretudo, o amor a Deus e amor ao próximo de uma forma muito radical.

A palavra consagração significa tornar algo sagrado e no caso da Vida Consagrada, significa que tudo o que somos, fazemos e possuímos pertence a Deus numa doação livre e alegre. É dirigir todo o nosso ser (corpo e alma) para a Santíssima Trindade em culto e adoração para estarmos unidos com Ela e com os irmãos. Consagrar-se a Deus é assumir livremente a aliança de viver por Ele, com Ele, nEle e para Ele. É a aceitação total da vivência dos conselhos evangélicos (pobreza, castidade e obediência).

Ser religioso é ser e estar consciente do compromisso assumido desde o dia da nossa consagração para dar testemunho do mesmo em todas as parcelas da humanidade. Não se trata de um compromisso de fazer isto ou aquilo, mas sim de ser.

O religioso, como cristãos, é sal da terra e luz do mundo para a glória da Santíssima Trindade que é o princípio e fim da nossa vocação. Ser religioso é esvaziar-se do que o mundo oferece para viver em união com Deus e com os irmãos, formando uma comunidade misericordiosa e acolhedora.

Frei Lafim M. Rafael Monteiro, osm



NOSSA SENHORA DE LURDES

C
hama-se “aparição” a manifestação visível de um ser cuja visão num determinado lugar e momento é inusitado e inexplicável segundo o curso natural das coisas.

Nós não conhecemos o rosto da Virgem Maria. Portanto, no âmbito da fé pode-se dizer: talvez ela tivesse tal aspecto ou talvez outro, mas ninguém perseverando na fé cristã poderia duvidar que Cristo tenha nascido da Virgem Mãe. Precisamos deste mistério da Virgem para entender as variadas imagens da Sua pessoa ou vocação salvífica.

No dia 11 de fevereiro a Igreja católica celebra o dia da Nossa Senhora de Lurdes. Nossa Senhora apareceu a jovem Bernadet Soubirous na França. A Santíssima Mãe de Deus, para conceder uma das suas infinitas graças e para confundir o que no mundo se julga de forte, escolheu tal instrumento à preferência de outros. Débil segundo São Paulo, “Deus escolheu o que é fraco no mundo para confundir os fortes” (1Cor 1, 27). A aparição de Nossa Senhora de Lurdes atrai mais de quatro milhões e meio de peregrinos por ano.

O Papa Bento XVI lançou uma mensagem de esperança na missa que presidiu por ocasião dos 150 anos das aparições da Virgem Maria. Na sua homilia, o pontífice apontou o essencial de Lurdes: o amor de Deus para com os homens. Segundo Bento XVI Maria em Lurdes convida à todos os homens de boa vontade, todos os que sofrem em seu coração ou em seu corpo a levantarem os olhos para a cruz de Jesus para encontrar nela a fonte da vida e a fonte da salvação.

Recordou que Maria vem ao nosso encontro como mãe sempre disponível às necessidades de seus filhos. Esta mensagem de esperança é dirigida à todos os homens e mulheres do nosso tempo.

Frei Dionísio M. Chaxiua, osm



O MISTÉRIO DA ENCARNAÇÃO,
O MISTÉRIO DE AMOR

A
 Igreja chama «Encarnação», ao facto de o Filho de Deus ter assumido uma natureza humana, para nela levar a efeito a nossa salvação. No dia 25 de Março celebraremos a Solenidade da Anunciação do Senhor, isto é, a Encarnação do Filho de Deus.
Ao contemplar o mistério da Encarnação contemplamos o mistério de Deus que na sua admirável condescendência é comunhão; todavia, contemplamos o mais profundo mistério do homem, criado para a comunhão eterna com Deus.Com a Encarnação, Deus entrou na nossa história e assumiu a nossa condição humana, habitou entre nós, “por nós homens e para nossa salvação, desceu dos céus e se encarnou pelo Espírito Santo no seio da Virgem Maria e se fez homem”.
No centro da nossa fé Cristã está a Encarnação do Logos. O Logos que está no centro da nossa fé não é, porém o Logos duma lógica meramente conceitual ou abstrata. É um Logos pessoal que está desde toda a eternidade, “pelo qual foram criadas todas as coisas no céu e na terra, visíveis e invisíveis, Tronos e Dominações, Principados e Potestades por Ele e para Ele tudo foi criado. Ele é anterior a todas as coisa e por Ele tudo subsiste”(Col 1, 16-17).

Mas porque razão Deus se encarnou?

A razão pela qual o Verbo se fez carne e veio ao nosso mundo e viveu a nossa história foi para nos dar a conhecer e para nos oferecer toda a riqueza do seu amor; um amor absolutamente gratuito, verdadeiro e fiel. “E nós vimos sua glória, glória como de Filho único do Pai, cheio amor e de fidelidade” (1,14). Conhecer e acolher essa verdade e esse amor de Deus revelados em Jesus Cristo é verdadeiramente viver: “Nisto consiste a vida eterna: que te conheçam a ti, o Deus único e verdadeiro, e aquele que enviaste, Jesus Cristo” (Jo 17,3).
O Verbo se fez carne, para ser o nosso modelo de santidade «Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de Mim...(Mt 11,29). O Verbo se fez carne, para nos tornar participantes da natureza divina. Santo Atanásio afirma que: “O Filho de Deus fez-Se homem, para nos fazer deuses”. E São Tomás de Aquino diz: “O Filho Unigênito de Deus, querendo que fôssemos participantes da sua divindade, assumiu a nossa natureza para que, feito homem, fizesse os homens deuses”.
Com a Encarnação de Cristo não só se realiza a “plenitude dos tempos” e da história da salvação, mas também toda a história da humanidade atinge a sua plenitude, pois como afirma Santo Ireneu de Lião: “ O Filho de Deus Se fez o Filho do Homem, para que o homem entrando em comunhão com o Verbo se tornasse filho de Deus”.
Frei Jeremias M. André Mugabe, osm


TESTEMUNHO VOCACIONAL
C
hamo-me Frei Ivan Maria Siqueira dos Santos, nasci no dia 11 de dezembro de 1989, sou brasileiro do Estado do Acre, da cidade de Sena Madureira. Na minha família somos seis irmãos, sendo três homens e três mulheres, onde eu sou o mais velho.
A vocação se constitui em duas bases fundamentais, chamado e resposta ao chamado, foi isto que aconteceu comigo no ano de 2007, onde depois de participar de um encontro de formação para celebrante da palavra, senti o desejo de tornar-me sacerdote. Naquela ocasião procurei o pároco da minha paróquia que está sob os cuidados dos Servos de Maria, sendo a mesma a única paróquia da minha cidade, expressei-lhe o desejo de ser sacerdote. A partir de então comecei a ter acompanhamento vocacional. Já estava tudo certo para eu entrar em 2008 no convento, porém chegando o momento eu desisti, pois não me achava ainda preparado e esperei mais um ano.
A minha entrada no convento se deu no dia 08 de fevereiro de 2009, no convento de Sena Madureira, onde fiz o primeiro ano de aspirantado. Em fevereiro de 2010 fui para o convento de Rio Branco, capital do Estado do Acre, onde fiz os dois últimos anos do aspirantado, e em 2012 fui para a comunidade de Curitiba, no sul do Brasil, onde fiz dois anos de postulantado e também naquela ocasião cursei dois anos de licenciatura em Filosofia, e atualmente faço o noviciado na comunidade dos Servos de Maria na Matola.
Durante estes cincos anos em que estou na Ordem dos Servos de Maria, tenho me esforçado para viver o nosso carisma, inspirando-me constantemente em Maria, Mãe e Serva do Senhor, observando o exemplo deixado pelos nossos primeiros pais, os Sete Santos Fundadores da nossa Ordem. Também tenho sempre presente o testemunho dos discípulos que deixaram tudo para seguir Jesus, aquele que não tinha nem onde reclinar a cabeça e é também por Ele e pelos seus mesmos ideais que eu estou nesta caminhada.
Frei Ivan M. Siqueira dos Santos, osm
SOCIEDADE EM FOCO:
QUE O MEU VOTO NÃO ME ESCRAVIZE!

G
raças ao exercício da nossa cidadania, no que tange ao direito ao voto, no dia sete de fevereiro do ano em curso, foi uma sexta feira que todos nós trabalhadores e desocupados, fizemos aquele dia como um dia de lazer porque a ministra do trabalho assinou feriado, por ocasião da tomada de posse dos presidentes eleitos para as 53 autarquias. Aí, vimos uma vez mais o poder que o nosso voto carrega. E esperamos fervorosos que o mesmo voto não nos encaminhe ao estado de arrependimento. Além de esvaziarmos as garrafas das cervejas, seria bom que naquele dia repensássemos nos frutos que o nosso voto nos providenciará. Pelo que desconfio ter acontecido.

Espero não conjugarmos amanha o verbo “se eu soubesse...”. Será que os Presidentes Municipais serão fieis no cumprimento das promessas feitas em tempo de campanha eleitoral, principalmente na consolidação da paz desde os municípios até além-fronteiras? Não terá o povo, votado em alguém que vai se oportunizar dos brilhantes recursos que dão dignidade a nossa moçambicanidade? Não votamos, ó munícipes, em alguém que se mostre indiferente perante os acontecimentos indesejáveis que atormentam a sociedade? Será que o nosso voto, foi para eleger alguém capaz de equilibrar a distribuição desordenada da riqueza? Ou para beneficiar um determinado grupo de gente que coagula sangue vermelho ou verde?

Espero como frutos do nosso voto, que tenhamos postos de saúde com médicos para salvar nossas vidas e não para ajudar-nos a perdê-las; escolas com professores que reconheçam os alunos como a razão da sua profissão e faça-os desenvolver suas habilidades com gosto; espero igualmente no nosso voto a reabilitação das vias de acesso. Estou muito convencido que nenhuma pessoa humana regida pela razão, liberdade e vontade, depositaria o seu voto a favor de alguém que é apologista dos raptos, consumo de drogas, tráfico de menores e outras espécies de criminalidades. Tomara que seja o nosso caso, ó munícipes de todas as autarquias. Estaremos de parabéns se tivermos votado numa pessoa capaz de discernir a vontade de Deus para o seu povo, e tal pessoa não nos provar o contrário como das outras vezes que nos arrependemos.

Aos Presidentes das autarquias, vão os meus votos de bom trabalho e recordar que nós (o povo), estamos de olhos muito abertos para conferir o fruto do nosso voto.

Frei Lafim M. Monteiro, osm


CRÔNICAS E NOTÍCIAS ECLESIAIS

N
o domingo, 2 de fevereiro, o Papa Francisco celebrou a Santa Missa na Basílica Vaticana por ocasião da Festa da Apresentação do Senhor. A data também é dedicada ao Dia Mundial da Vida Consagrada. "As pessoas consagradas são sinal de Deus nos diversos ambientes da vida, são fermento para o crescimento de uma sociedade mais justa e fraterna, são profecia de partilha com os pequenos e os pobres." Afirmou o Pontífice.

No dia 10 de fevereiro teve inicio do noviciado da Província de São Peregrino na comunidade de Santa Maria dos Servos na Matola, Moçambique. Dirigiu a cerimônia da abertura do noviciado frei Paulo Angeloni, prior provincial que se fez presente. Iniciaram o noviciado sete jovens, quatro Moçambicanos, dois Brasileiros e um Peruano. Oremos para que o Espírito Santo conduza os passos destes jovens e que tudo seja feito por Cristo, inspirado em Maria.

No dia 11 de Fevereiro recordamos o anúncio histórico da Renúncia de Bento XVI. O Papa Francisco publicou no seu twitter nesse dia: "Hoje, convido-vos a rezar juntos comigo por Sua Santidade Bento XVI, um homem de grande coragem e humildade". Acompanhemos em oração esse grande Papa, Bento XVI, que marcou e continua marcando a história da Igreja com a sua humildade e confiança em Deus.

O dia 14 de fevereiro foi dia de são Valentim. Os casais tomaram a Praça de São Pedro pra ouvirem o Papa: cerca de vinte mil noivos e noivas foram convidados para o evento inédito denominado “Alegria do Sim para sempre” - que foi o primeiro deste gênero a realizar-se na sede do Vaticano - onde se comemorou o dia dos namorados, recordado em vários Países do Mundo. O Papa Francisco pediu aos jovens casais de namorados que o seu casamento seja sóbrio e uma verdadeira festa cristã, porque em alguns lugares estão mais preocupados com o exterior, fotografias, vestidos e flores para passarem esse dia, esquecendo se de louvar ao Senhor pelo dom que nos concede. No meio de um ambiente festivo entre
milhares de casais sorridentes e apaixonados, o papa chegou a bordo de seu papa móvel e já no palanque escutou três perguntas que foram formuladas por três casais, e antes de responder, confessou sorrindo, que tinha recebido as perguntas antes e, portanto, sabia o que responderia. O papa disse também que o Amor verdadeiro não se impõe com dureza e agressividade, mas surge e é conservado através de valores como a cortesia. Disse também aos apaixonados que viver juntos é uma arte, e um caminho que requer paciência, que é lindo e fascinante que se sustenta em três palavras, que em outras ocasiões já mencionou perante as famílias cristãs, permissão, agradecimento e perdão. E falou também sobre o perdão, onde reconhece que não existe família perfeita, mas, todos nós buscamos a perfeição.

No dia 17 de fevereiro celebramos a Solenidade dos Sete Santos fundadores da nossa Ordem dos Servos de Maria. A Celebração desta Solenidade teve lugar em todos os cantos do mundo onde se encontra a família Servita. Nós da comunidade da Matola nos separamos em dois grupos. Os Noviços e o seu mestre frei Charlie foram comemorar a festa junto das irmãs Monjas Servas de Maria de vida contemplativa em Chókwè. Em paralelo a esta festa comemoramos no mesmo dia aniversario do frei Cosme M. Jose Mucupa, noviço. Os aspirantes e postulantes celebraram a festa junto à comunidade paroquial de São Gabriel, com frei Custódio e frei José. A celebração eucarística teve lugar no dia 16 de fevereiro Domingo que era o Domingo próximo.

Dia 20 de fevereiro celebramos os 49 anos de Ordenação Sacerdotal de frei José M. Correcher, conhecido por todos como frei Pepe. Desejamo-lhe que esse seu ano jubilar de ordenação seja repleto de bençãos e graças. Muito obrigado pela sua presença entre nós.

No dia 22 de Fevereiro tivemos a crediação de 22 novos cardeais oriundos de diversos continentes. Os cardeais por sua natureza peculiar colaboram com o Sumo Pontífice no governo da Igreja.

frei Cosme M. José Mucupa e frei Dionisio M. Chaxiua, osm












Movidos pelo Espírito comprometemo-nos, como nossos primeiros Pais, a testemunhar o Evangelho em comunhão fraterna e a colocar-nos a serviço de Deus e do homem, inspirando-nos constantemente em Maria, Mãe e Serva do Senhor (Const. 1).




           Somos chamados a estar aos pés das infinitas cruzes da humanidade para levar conforto e cooperação redentora
(Const. 319)





Entre em contato conosco e seja você também um Servo de Maria:
Comunidade Santa Maria dos Servos – Matola
826756357 - 847704141



13 de setembro de 2010

A Palavra de Deus na Vida - CNBB S. João Crisóstomo BDr, memória

Leituras Relacionadas ao dia 13/09/2010 - CNBB
Verde. 2ª-feira da 24ª Semana Tempo Comum
S. João Crisóstomo BDr, memória
1ª Leitura - 1Cor 11,17-26.33
Se têm surgido divisões entre vós,
já não é para comer a Ceia do Senhor que vos reunis.
Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios 11,17-26.33

Irmãos:
17No que tenho a dizer-vos, eu não vos louvo,
pois vossas reuniões não têm sido para o vosso bem,
mas para o mal.
18Com efeito, e em primeiro lugar, ouço dizer que,
quando vos reunis em assembléia,
têm surgido divisões entre vós.
E, em parte, acredito.
19Na verdade, convém que haja até cisões entre vós,
para que também se tornem bem conhecidos
aqueles dentre vós que resistem à prova.
20De fato, não é para comer a Ceia do Senhor
que vos reunis em comum.
21Pois cada um se apressa a comer a sua própria ceia;
e enquanto um passa fome
o outro se embriaga.
22Não tendes casas onde comer e beber?
Ou desprezais a Igreja de Deus
e quereis envergonhar aqueles que nada têm?
Que vos direi?
Hei-de elogiar-vos?
Neste ponto, não posso elogiar-vos.
23O que eu recebi do Senhor foi isso que eu vos transmiti:
Na noite em que foi entregue,
o Senhor Jesus tomou o pão
24e, depois de dar graças, partiu-o
e disse: "Isto é o meu corpo
que é dado por vós.
Fazei-o em memória de mim".
25Do mesmo modo, depois da ceia,
tomou também o cálice e disse:
"Este cálice é a nova aliança, em meu sangue.
Todas as vezes que dele beberdes,
fazei isto em minha memória".
26Todas as vezes, de fato, que comerdes deste pão
e beberdes deste cálice,
estareis proclamando a morte do Senhor,
até que ele venha.
33Portanto, meus irmãos,
quando vos reunirdes para a Ceia,
esperai uns pelos outros.
Palavra do Senhor.

Salmo - Sl 39 (40),7-8a. 8b-9. 10. 17 (R. 1Cor 11,26b)
R. Irmãos, anunciai a morte do Senhor, até que ele venha!
7Sacrifício e oblação não quisestes,*
mas abristes, Senhor, meus ouvidos;
não pedistes ofertas nem vítimas,+
holocaustos por nossos pecados,*
8aE então eu vos disse: "Eis que venho!"R.

8bSobre mim está escrito no livro:
9"Com prazer faço a vossa vontade,*
guardo em meu coração vossa lei!"R.

10Boas-novas de vossa justiça
anunciei numa grande assembléia;*
vós sabeis: não fechei os meus lábios!R.

17Mas se alegre e em vós rejubile*
todo ser que vos busca, Senhor!
Digam sempre: "É grande o Senhor!"*
os que buscam em vós seu auxílio.R.

Evangelho - Lc 7,1-10
Nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 7,1-10
Naquele tempo:
1Quando acabou de falar ao povo que o escutava,
Jesus entrou em Cafarnaum.
2Havia lá um oficial romano
que tinha um empregado a quem estimava muito,
e que estava doente, à beira da morte.
3O oficial ouviu falar de Jesus
e enviou alguns anciãos dos judeus,
para pedirem que Jesus viesse salvar seu empregado.
4Chegando onde Jesus estava,
pediram-lhe com insistência:
"O oficial merece que lhe faças este favor,
5porque ele estima o nosso povo.
Ele até nos construiu uma sinagoga."
6Então Jesus pôs-se a caminho com eles.
Porém, quando já estava perto da casa,
o oficial mandou alguns amigos dizerem a Jesus:
"Senhor, não te incomodes,
pois não sou digno de que entres em minha casa.
7Nem mesmo me achei digno
de ir pessoalmente ao teu encontro.
Mas ordena com a tua palavra,
e o meu empregado ficará curado.
8Eu também estou debaixo de autoridade,
mas tenho soldados que obedecem às minhas ordens.
Se ordeno a um : "Vai!", ele vai;
e a outro: "Vem!", ele vem;
e ao meu empregado "Faze isto!", e ele o faz"."
9Ouvindo isso, Jesus ficou admirado.
Virou-se para a multidão que o seguia, e disse:
"Eu vos declaro que nem mesmo em Israel
encontrei tamanha fé."
10Os mensageiros voltaram para a casa do oficial
e encontraram o empregado em perfeita saúde.
Palavra da Salvação.


Reflexão - Lc 7, 1-10
Uma coisa é a fé em si, e outra coisa é como ela se expressa. Para
muitos, a fé em si nem sequer é percebida, de modo que existe uma
necessidade muito grande de ritualismo e de formas exteriores de
expressão da fé. Quem tem verdadeiramente fé em Jesus, acredita na
autoridade do seu nome e na força da sua Palavra, e não necessita de
manifestações exteriores para acreditar na eficácia da sua ação. Deste
modo, todos nós somos convidados a reconhecer que a grandiosidade da
fé do Centurião que acreditou plenamente no poder da Palavra de Jesus
e não exigiu dele nenhum rito ou gesto exterior e, porque acreditou,
foi atendido naquilo que desejava.

22 de maio de 2010

A Palavra de Deus na Vida - CNBB




Leituras Relacionadas ao dia 22/05/2010 - CNBB
Branco. Sábado da 7ª Semana da Páscoa

1ª Leitura - At 28,16-20.30-31
Paulo ficou em Roma pregando o Reino de Deus.
Leitura dos Atos dos Apóstolos 28,16-20.30-31
16Quando entramos em Roma,
Paulo recebeu permissão para morar em casa particular,
com um soldado que o vigiava.
17Três dias depois,
Paulo convocou os líderes dos judeus.
Quando estavam reunidos, falou-lhes:
"Irmãos, eu não fiz nada contra o nosso povo,
nem contra as tradições de nossos antepassados.
No entanto, vim de Jerusalém como prisioneiro
e, assim, fui entregue às mãos dos romanos.
18Interrogado por eles no tribunal
e não havendo nada em mim que merecesse a morte,
eles queriam me soltar.
19Mas os judeus se opuseram
e eu fui obrigado a apelar para César,
sem nenhuma intenção de acusar minha nação.
20É, por isso, que eu pedi para ver-vos e falar-vos,
pois estou carregando estas algemas
exatamente por causa da esperança de Israel."
30Paulo morou dois anos numa casa alugada.
Ele recebia todos os que o procuravam,
31pregando o Reino de Deus.
Com toda a coragem e sem obstáculos,
ele ensinava as coisas
que se referiam ao Senhor Jesus Cristo.
Palavra do Senhor.


Salmo - Sl 10, 4. 5.7 (R. Cf. 7b)
R. Ó Senhor, quem tem reto coração
há de ver a vossa face.

 

Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia


4Deus está no templo santo, *
e no céu tem o seu trono;
volta os olhos para o mundo, *
seu olhar penetra os homens.R.

5Examina o justo e o ímpio, *
e detesta o que ama o mal.
7Porque justo é nosso Deus, o Senhor ama a justiça.*
Quem tem reto coração há de ver a sua face.R.



Evangelho - Jo 21,20-25
Este é o discípulo que dá testemunho dessas coisas
e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 21,20-25
Naquele tempo:
20Pedro virou-se
e viu atrás de si aquele outro discípulo
que Jesus amava,
o mesmo que se reclinara
sobre o peito de Jesus durante a ceia
e lhe perguntara: "Senhor, quem é que te vai entregar?"
21Quando Pedro viu aquele discípulo,
perguntou a Jesus: "Senhor, o que vai ser deste?"
22Jesus respondeu:
"Se eu quero que ele permaneça até que eu venha,
o que te importa isso?
Tu, segue-me!"
23Então, correu entre os discípulos a notícia
de que aquele discípulo não morreria.
Jesus não disse que ele não morreria, mas apenas:
"Se eu quero que ele permaneça até que eu venha,
que te importa?"
24Este é o discípulo que dá testemunho dessas coisas
e que as escreveu;
e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro.
25Jesus fez ainda muitas outras coisas,
mas, se fossem escritas todas,
penso que não caberiam no mundo
os livros que deveriam ser escritos.
Palavra da Salvação.


Reflexão - Jo 21, 20-25
O testemunho dos discípulos de Jesus é sempre verdadeiro, uma vez que, assistidos pelo Espírito Santo, que nos revela a plenitude da verdade, realizam a sua missão. E esse testemunho deve ser de tal modo que convença todas as pessoas a respeito de Jesus, caminho, verdade e vida, e as leve a dar a ele uma resposta positiva de adesão ao seu projeto de amor para se tornarem, conosco, verdadeiras testemunhas dele e operários do seu projeto. Assim, cada vez mais o Reino cresce no meio de nós, o mundo é transformado de acordo com os valores pregados por Jesus, e as obras dele continuam acontecendo.


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17 de abril de 2010

A Palavra de Deus na Vida - CNBB


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Leituras Relacionadas ao dia 17/04/2010 - CNBB
Branco. Sábado da 2ª Semana da Páscoa

1ª Leitura - At 6,1-7
Escolheram sete homens
repletos do Espírito Santo.
Leitura dos Atos dos Apóstolos 6,1-7
1Naqueles dias:
o número dos discípulos tinha aumentado,
e os fiéis de origem grega começaram a queixar-se
dos fiéis de origem hebraica.
Os de origem grega diziam que suas viúvas
eram deixadas de lado no atendimento diário.
2Então os Doze Apóstolos
reuniram a multidão dos discípulos e disseram:
"Não está certo que nós deixemos
a pregação da Palavra de Deus para servir às mesas.
3Irmãos, é melhor que escolhais entre vós
sete homens de boa fama,
repletos do Espírito e de sabedoria,
e nós os encarregaremos dessa tarefa.
4Desse modo nós poderemos dedicar-nos inteiramente
à oração e ao serviço da Palavra".
5A proposta agradou a toda a multidão.
Então escolheram Estêvão, homem cheio de fé e do
Espírito Santo; e também Felipe, Prócoro, Nicanor,
Timon, Pármenas e Nicolau de Antioquia,
um pagão que seguia a religião dos judeus.
6Eles foram apresentados aos apóstolos,
que oraram e impuseram as mãos sobre eles.
7Entretanto, a Palavra do Senhor se espalhava.
O número dos discípulos crescia muito em Jerusalém,
e grande multidão de sacerdotes judeus aceitava a fé.
Palavra do Senhor.


Salmo - Sl 32, 1-2. 4-5. 18-19 (R.22)
R. Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça,
da mesma forma que em vós nós esperamos!

Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia

1Ó justos, alegrai-vos no Senhor!*
aos retos fica bem glorificá-lo.
2Dai graças ao Senhor ao som da harpa,*
na lira de dez cordas celebrai-o!R.

4Pois reta é a palavra do Senhor,*
e tudo o que ele faz merece fé.
5Deus ama o direito e a justiça,*
transborda em toda a terra a sua graça.R.

18O Senhor pousa o olhar sobre os que o temem,*
e que confiam esperando em seu amor,
19para da morte libertar as suas vidas*
e alimentá-los quando é tempo de penúria.R.


Evangelho - Jo 6,16-21
Enxergaram Jesus, andando sobre as águas.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 6,16-21

16Ao cair da tarde,
os discípulos desceram ao mar.
17Entraram na barca
e foram em direção a Cafarnaum,
do outro lado do mar.
Já estava escuro,
e Jesus ainda não tinha vindo ao encontro deles.
18Soprava um vento forte
e o mar estava agitado.
19Os discípulos tinham remado mais ou menos cinco quilômetros,
quando enxergaram Jesus,
andando sobre as águas
e aproximando-se da barca.
E ficaram com medo.
20Mas Jesus disse:
"Sou eu. Não tenhais medo".
21Quiseram, então, recolher Jesus na barca,
mas imediatamente a barca chegou à margem
para onde estavam indo.
Palavra da Salvação.


Reflexão - Jo 6, 16-21
Nós podemos nos encontrar com Jesus nas situações e nos momentos em que menos esperamos que isso possa acontecer e, quando isso acontece, podemos nos assustar e até mesmo nos sentir assombrados, com muito medo. Mas a nossa postura deve ser justamente o contrário disso tudo. Quando encontramos Jesus, ele sempre nos mostra algo de concreto para as nossas vidas e para onde devemos chegar, nos revela alguma coisa que nos ajuda na superação das dificuldades que encontramos, ele nos mostra que o seu amor e a sua presença não são algo abstrato nas nossas vidas, mas que a sua presença é sempre amor concreto de Deus, força de superação e conquista do novo que nos revela o Reino definitivo.


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6 de abril de 2010

Maria aos pés da cruz!

No Calvário, Maria permanece junto à cruz com as outras mulheres e com o apóstolo João. A Mãe e o discípulo recolhem espiritualmente o testamento de Jesus: suas últimas palavras e seu último suspiro. Neste último suspiro Ele começa a irradiar o Espírito; Maria e João recolhem o grito silencioso de seu Sangue, derramado, inteiramente, por nós (cf. Jo 19, 25-34).

Maria sabia a origem deste precioso sangue: por obra do Espírito Santo, o Sangue de Jesus fora formado nela, e ela sabia que este mesmo "poder" criador ressuscitaria seu Filho, Jesus, assim como Ele havia prometido. Destarte, a fé de Maria sustentou a fé dos discípulos até o encontro com Jesus ressuscitado, e manteve-se, acompanhando-os após a Ascensão ao Céu, na espera do "Batismo no Espírito Santo" (cf. At 1, 5).

No momento de Pentecostes, a Virgem Maria aparece novamente como Esposa do Espírito Santo, através da maternidade universal para com todos os que são gerados por Deus, na fé em Cristo Jesus. Eis porque Maria é, para todas as gerações, a imagem e o modelo da Igreja que, com o Espírito Santo avança no tempo, invocando o retorno glorioso de Cristo: "Vem, Senhor Jesus!" (cf. Ap 22, 17-20).

Bento XVI
Vigília Mariana de sábado, 20 de maio de 2009

2 de abril de 2010

A Palavra de Deus na Vida - CNBB





Leituras Relacionadas ao dia 02/04/2010 - CNBB
Vermelho. Sexta-feira da Paixão do Senhor Páscoa

1ª Leitura - Is 52,13 - 53,12
Ele foi ferido por causa de nossos pecados.
Leitura do Livro do Profeta Isaías
13Ei-lo, o meu Servo será bem sucedido;
sua ascensão será ao mais alto grau.
14Assim como muitos ficaram pasmados ao vê-lo
- tão desfigurado ele estava que não parecia
ser um homem ou ter aspecto humano -,
15do mesmo modo ele espalhará sua fama entre os povos.
Diante dele os reis se manterão em silêncio,
vendo algo que nunca lhes foi narrado
e conhecendo coisas que jamais ouviram.
53,1"Quem de nós deu crédito ao que ouvimos?
E a quem foi dado reconhecer a força do Senhor?
2Diante do Senhor ele cresceu como renovo de planta
ou como raiz em terra seca.
Não tinha beleza nem atrativo para o olharmos,
não tinha aparência que nos agradasse.
3Era desprezado como o último dos mortais,
homem coberto de dores, cheio de sofrimentos;
passando por ele, tapávamos o rosto;
tão desprezível era, não fazíamos caso dele.
4A verdade é que ele tomava sobre si nossas
enfermidades e sofria, ele mesmo, nossas dores;
e nós pensávamos fosse um chagado,
golpeado por Deus e humilhado!
5Mas ele foi ferido por causa de nossos pecados,
esmagado por causa de nossos crimes;
a punição a ele imposta era o preço da nossa paz,
e suas feridas, o preço da nossa cura.
6Todos nós vagávamos como ovelhas desgarradas,
cada qual seguindo seu caminho;
e o Senhor fez recair sobre ele
o pecado de todos nós".
7Foi maltratado, e submeteu-se, não abriu a boca;
como cordeiro levado ao matadouro
ou como ovelha diante dos que a tosquiam,
ele não abriu a boca.
8Foi atormentado pela angústia e foi condenado.
Quem se preocuparia com sua história de origem?
Ele foi eliminado do mundo dos vivos;
e por causa do pecado do meu povo
foi golpeado até morrer.
9Deram-lhe sepultura entre ímpios, um túmulo entre
os ricos, porque ele não praticou o mal
nem se encontrou falsidade em suas palavras.
10O Senhor quis macerá-lo com sofrimentos.
Oferecendo sua vida em expiação,
ele terá descendência duradoura,
e fará cumprir com êxito a vontade do Senhor.
11Por esta vida de sofrimento,
alcançará luz e uma ciência perfeita.
Meu Servo, o justo, fará justos inúmeros homens,
carregando sobre si suas culpas.
12Por isso, compartilharei com ele multidões
e ele repartirá suas riquezas com os valentes
seguidores, pois entregou o corpo à morte,
sendo contado como um malfeitor;
ele, na verdade, resgatava o pecado de todos
e intercedia em favor dos pecadores.
Palavra do Senhor.


Salmo - Sl 30,2.6.12-13.15-16.17.25 (R.Lc 23,46)
R. Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito.

2Senhor, eu ponho em vós minha esperança;*
que eu não fique envergonhado eternamente!
6Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito,*
porque vós me salvareis, ó Deus fiel!.R.

12Tornei-me o opróbrio do inimigo,*
o desprezo e zombaria dos vizinhos,
e objeto de pavor para os amigos;*
fogem de mim os que me vêem pela rua.
13Os corações me esqueceram como um morto,*
e tornei-me como um vaso espedaçado..R.

15A vós, porém, ó meu Senhor, eu me confio,*
e afirmo que só vós sois o meu Deus!
16Eu entrego em vossas mãos o meu destino;*
libertai-me do inimigo e do opressor!.R.

17Mostrai serena a vossa face ao vosso servo,*
e salvai-me pela vossa compaixão!
25Fortalecei os corações, tende coragem,*
todos vós que ao Senhor vos confiais!R


2ª Leitura - Hb 4,14-16; 5,7-9
Ele aprendeu a ser obediente e tornou-se causa
de salvação para todos os que lhe obedecem.
Leitura da Carta aos Hebreus 4,14-16; 5,7-9
Irmãos:
14Temos um sumo sacerdote eminente, que entrou no céu,
Jesus, o Filho de Deus.
Por isso, permaneçamos firmes na fé que professamos.
15Com efeito, temos um sumo sacerdote
capaz de se compadecer de nossas fraquezas,
pois ele mesmo foi provado em tudo como nós,
com exceção do pecado.
16Aproximemo-nos então, com toda a confiança,
do trono da graça,
para conseguirmos misericórdia e alcançarmos
a graça de um auxílio no momento oportuno.
5,7Cristo, nos dias de sua vida terrestre,
dirigiu preces e súplicas,
com forte clamor e lágrimas,
àquele que era capaz de salvá-lo da morte.
E foi atendido, por causa de sua entrega a Deus.
8Mesmo sendo Filho, aprendeu o que significa a
obediência a Deus por aquilo que ele sofreu.
9Mas, na consumação de sua vida,
tornou-se causa de salvação eterna
para todos os que lhe obedecem.
Palavra do Senhor.


Evangelho - Jo 18,1-19,42
Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo João 18,1-19,42
Prenderam Jesus e o amarraram.
Naquele tempo:
1Jesus saiu com os discípulos
para o outro lado da torrente do Cedron.
Havia aí um jardim, onde ele entrou com os discípulos.
2Também Judas, o traidor, conhecia o lugar,
porque Jesus costumava reunir-se aí
com os seus discípulos.
3Judas levou consigo um destacamento de soldados
e alguns guardas dos sumos sacerdotes e fariseus,
e chegou ali com lanternas, tochas e armas.
4Então Jesus, consciente de tudo o que ia acontecer,
saiu ao encontro deles e disse: "A quem procurais?"
5Responderam: "A Jesus, o nazareno".
Ele disse: "Sou eu".
Judas, o traidor, estava junto com eles.
6Quando Jesus disse: "Sou eu",
eles recuaram e caíram por terra.
7De novo lhes perguntou:
"A quem procurais?"
Eles responderam: "A Jesus, o nazareno".
8Jesus respondeu: "Já vos disse que sou eu.
Se é a mim que procurais,
então deixai que estes se retirem".
9Assim se realizava a palavra que Jesus tinha dito:
"Não perdi nenhum daqueles que me confiaste".
10Simão Pedro, que trazia uma espada consigo,
puxou dela e feriu o servo do sumo sacerdote,
cortando-lhe a orelha direita.
O nome do servo era Malco.
11Então Jesus disse a Pedro:
"Guarda a tua espada na bainha.
Não vou beber o cálice que o Pai me deu?"

Conduziram Jesus primeiro a Anás.

12Então, os soldados, o comandante e os guardas dos
judeus prenderam Jesus e o amarraram.
13Conduziram-no primeiro a Anás, que era o sogro de
Caifás, o sumo sacerdote naquele ano.
14Foi Caifás que deu aos judeus o conselho:
"É preferível que um só morra pelo povo".
15Simão Pedro e um outro discípulo seguiam Jesus.
Esse discípulo era conhecido do sumo sacerdote
e entrou com Jesus no pátio do sumo sacerdote.
16Pedro ficou fora, perto da porta.
Então o outro discípulo,
que era conhecido do sumo sacerdote, saiu,
conversou com a encarregada da porta
e levou Pedro para dentro.
17A criada que guardava a porta disse a Pedro:
"Não pertences também tu aos discípulos desse homem?"
Ele respondeu: "Não".
18Os empregados e os guardas fizeram uma fogueira
e estavam-se aquecendo, pois fazia frio.
Pedro ficou com eles, aquecendo-se.
19Entretanto, o sumo sacerdote interrogou Jesus
a respeito de seus discípulos e de seu ensinamento.
20Jesus lhe respondeu:
"Eu falei às claras ao mundo. Ensinei sempre na
sinagoga e no Templo, onde todos os judeus se reúnem.
Nada falei às escondidas.
21Por que me interrogas? Pergunta aos que ouviram o que
falei; eles sabem o que eu disse."
22Quando Jesus falou isso, um dos guardas que ali estava
deu-lhe uma bofetada, dizendo:
"É assim que respondes ao sumo sacerdote?"
23Respondeu-lhe Jesus: "Se respondi mal, mostra em quê;
mas, se falei bem, por que me bates?"
24Então, Anás enviou Jesus amarrado para Caifás,
o sumo sacerdote.

Não és tu também um dos discípulos dele? Pedro negou: "Não!

25Simão Pedro continuava lá, em pé, aquecendo-se.
Disseram-lhe:
"Não és tu, também, um dos discípulos dele?"
Pedro negou: "Não!"
26Então um dos empregados do sumo sacerdote,
parente daquele a quem Pedro tinha cortado a orelha,
disse: "Será que não te vi no jardim com ele?"
27Novamente Pedro negou. E na mesma hora, o galo cantou.

O meu reino não é deste mundo.

28De Caifás, levaram Jesus ao palácio do governador.
Era de manhã cedo.
Eles mesmos não entraram no palácio,
para não ficarem impuros e poderem comer a páscoa.
29Então Pilatos saiu ao encontro deles e disse:
"Que acusação apresentais contra este homem?"
30Eles responderam: "Se não fosse malfeitor,
não o teríamos entregue a ti!"
31Pilatos disse: "Tomai-o vós mesmos
e julgai-o de acordo com a vossa lei."
Os judeus lhe responderam:
"Nós não podemos condenar ninguém à morte".
32Assim se realizava o que Jesus tinha dito,
significando de que morte havia de morrer.
33Então Pilatos entrou de novo no palácio,
chamou Jesus e perguntou-lhe:
"Tu és o rei dos judeus?"
34Jesus respondeu:"Estás dizendo isto por ti mesmo,
ou outros te disseram isto de mim?"
35Pilatos falou: "Por acaso, sou judeu?
O teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim.
Que fizeste?".
36Jesus respondeu: "O meu reino não é deste mundo.
Se o meu reino fosse deste mundo,
os meus guardas lutariam para que eu não
fosse entregue aos judeus.
Mas o meu reino não é daqui."
37Pilatos disse a Jesus: "Então tu és rei?"
Jesus respondeu: "Tu o dizes: eu sou rei.
Eu nasci e vim ao mundo para isto:
para dar testemunho da verdade.
Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz."
38Pilatos disse a Jesus: "O que é a verdade?"
Ao dizer isso, Pilatos saiu ao encontro dos judeus,
e disse-lhes: "Eu não encontro nenhuma culpa nele.
39Mas existe entre vós um costume,
que pela Páscoa eu vos solte um preso.
Quereis que vos solte o rei dos Judeus?"
40Então, começaram a gritar de novo:
"Este não, mas Barrabás!" Barrabás era um bandido.

Viva o rei dos judeus!

19,1Então Pilatos mandou flagelar Jesus.
2Os soldados teceram uma coroa de espinhos
e colocaram-na na cabeça de Jesus.
Vestiram-no com um manto vermelho,
3aproximavam-se dele e diziam:"Viva o rei dos judeus!"
E davam-lhe bofetadas.
4Pilatos saíu de novo e disse aos judeus:
"Olhai, eu o trago aqui fora, diante de vós,
para que saibais que não encontro nele crime algum."
5Então Jesus veio para fora,
trazendo a coroa de espinhos e o manto vermelho.
Pilatos disse-lhes: "Eis o homem!"
6Quando viram Jesus,
os sumos sacerdotes e os guardas começaram a gritar:
"Crucifica-o! Crucifica-o!"
Pilatos respondeu: "Levai-o vós mesmos para o
crucificar, pois eu não encontro nele crime algum."
7Os judeus responderam: "Nós temos uma Lei,
e, segundo esta Lei, ele deve morrer,
porque se fez Filho de Deus".
8Ao ouvir estas palavras, Pilatos ficou com mais medo ainda.
9Entrou outra vez no palácio
e perguntou a Jesus: "De onde és tu?"
Jesus ficou calado.
10Então Pilatos disse: "Não me respondes?
Não sabes que tenho autoridade para te soltar
e autoridade para te crucificar?"
11Jesus respondeu:
"Tu não terias autoridade alguma sobre mim,
se ela não te fosse dada do alto.
Quem me entregou a ti, portanto, tem culpa maior."

Fora! Fora! Crucifica-o!

12Por causa disso, Pilatos procurava soltar Jesus.
Mas os judeus gritavam:
"Se soltas este homem, não és amigo de César.
Todo aquele que se faz rei, declara-se contra César".
13Ouvindo estas palavras, Pilatos trouxe
Jesus para fora e sentou-se no tribunal,
no lugar chamado "Pavimento", em hebraico "Gábata".
14Era o dia da preparação da Páscoa,
por volta do meio-dia.
Pilatos disse aos judeus: "Eis o vosso rei!"
15Eles, porém, gritavam: "Fora! Fora! Crucifica-o!"
Pilatos disse: "Hei de crucificar o vosso rei?"
Os sumos sacerdotes responderam:
"Não temos outro rei senão César".
16Então Pilatos entregou Jesus para ser crucificado,
e eles o levaram.

Ali o crucificaram, com outros dois.

17Jesus tomou a cruz sobre si
e saiu para o lugar chamado "Calvário",
em hebraico "Gólgota".
18Ali o crucificaram, com outros dois:
um de cada lado, e Jesus no meio.
19Pilatos mandou ainda escrever um letreiro
e colocá-lo na cruz; nele estava escrito:
"Jesus o Nazareno, o Rei dos Judeus".
20Muitos judeus puderam ver o letreiro, porque o lugar em
que Jesus foi crucificado ficava perto da cidade.
O letreiro estava escrito em hebraico, latim e grego.
21Então os sumos sacerdotes dos judeus disseram a
Pilatos: "Não escrevas "O Rei dos Judeus",
mas sim o que ele disse: "Eu sou o Rei dos judeus"."
22Pilatos respondeu: "O que escrevi, está escrito".

Repartiram entre si as minhas vestes.

23Depois que crucificaram Jesus,
os soldados repartiram a sua roupa em quatro partes,
uma parte para cada soldado.
Quanto à túnica, esta era tecida sem costura,
em peça única de alto a baixo.
24Disseram então entre si: "Não vamos dividir a túnica.
Tiremos a sorte para ver de quem será".
Assim se cumpria a Escritura que diz:
"Repartiram entre si as minhas vestes
e lançaram sorte sobre a minha túnica".
Assim procederam os soldados.

Este é o teu filho. Esta é a tua mãe.

25Perto da cruz de Jesus, estavam de pé
a sua mãe, a irmó da sua mãe, Maria de Cléofas,
e Maria Madalena.
26Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que
ele amava, disse à mãe: "Mulher, este é o teu filho".
27Depois disse ao discípulo: "Esta é a tua mãe".
Daquela hora em diante, o discípulo a acolheu consigo.

Tudo está consumado.

28Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava consumado,
e para que a Escritura se cumprisse até o fim,
disse: "Tenho sede".
29Havia ali uma jarra cheia de vinagre.
Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre
e levaram-na à boca de Jesus.
30Ele tomou o vinagre e disse: "Tudo está consumado".
E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.

E logo saiu sangue e água.

31Era o dia da preparação para a Páscoa.
Os judeus queriam evitar
que os corpos ficassem na cruz durante o sábado,
porque aquele sábado era dia de festa solene.
Então pediram a Pilatos
que mandasse quebrar as pernas aos crucificados
e os tirasse da cruz.
32Os soldados foram
e quebraram as pernas de um e depois do outro
que foram crucificados com Jesus.
33Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já estava
morto, não lhe quebraram as pernas;
34mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança,
e logo saiu sangue e água.
35Aquele que viu, dá testemunho e seu testemunho é
verdadeiro; e ele sabe que fala a verdade,
para que vós também acrediteis.
36Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura,
que diz: "Não quebrarão nenhum dos seus ossos".
37E outra Escritura ainda diz:
"Olharão para aquele que transpassaram".

Envolveram o corpo de Jesus com os aromas, em faixas de linho.

38Depois disso, José de Arimatéia,
que era discípulo de Jesus
- mas às escondidas, por medo dos judeus -
pediu a Pilatos para tirar o corpo de Jesus.
Pilatos consentiu.
Então José veio tirar o corpo de Jesus.
39Chegou também Nicodemos,
o mesmo que antes tinha ido a Jesus de noite.
Trouxe uns trinta quilos de perfume
feito de mirra e aloés.
40Então tomaram o corpo de Jesus
e envolveram-no, com os aromas, em faixas de linho,
como os judeus costumam sepultar.
41No lugar onde Jesus foi crucificado, havia um jardim
e, no jardim, um túmulo novo,
onde ainda ninguém tinha sido sepultado.
42Por causa da preparação da Páscoa, e como o túmulo
estava perto, foi ali que colocaram Jesus.
Palavra da Salvação.


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