Ave Maria, cheia de graça!

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17 de setembro de 2007

Como se reza o terço da divina misericórdia?

NAS CONTAS GRANDES
Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e o Sangue, a Alma e a Divindade de Vosso diletíssimo Filho, Nosso senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e dos pecados do mundo inteiro.


NAS CONTAS PEQUENAS
Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo interiro


NO FIM DO TERÇO (Dizer três Vezes)
Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro

ORAÇÃO AS TRÊS HORAS DA TARDE
As três horas implora a minha misericórdia, de modo particular para os pecadores, e ao menos por um breve tempo reflete sobre a Minha Paixão, especialmente sobre o abandono em que me encontrei no momento da agonia. Esta é a hora de grande misericórdia para o mundo inteiro. Permitirei que penetres na minha tristeza mortal. Nessa hora não negarei nada à alma que me pedir pela Minha Paixão.

15 de setembro de 2007

As sete dores de Nossa Senhora

A devoção às sete dores de Maria teve origem de modo especial na ordem dos servitas, ou servos de Maria. Compõe-se de sete partes, cada uma formada de um Pai Nosso e sete Ave Marias em honra das Sete Dores da Santíssima Virgem.


1- A profecia de Simeão – Lc 2, 35

2- A fuga com o Menino para o Egito – Mt 2, 14

3- A perda do Menino no templo, em Jerusalém – Lc 2, 48

4- O encontro com Jesus no caminho do calvário – Lc 23, 27

5- A morte de Jesus na cruz – Jo 19, 25-27

6- A lançada no coração e a descida de Jesus da cruz – Lc 23, 53

7- O sepultamento de Jesus e a solidão de Nossa Senhora – Lc, 23, 55

Oração à Nossa Senhora das Dores

Ó Mãe de Jesus e nossa mãe, Senhora das Dores, 
nós vos contemplamos pela fé, aos pés da cruz,
tendo nos braços o corpo sem vida do vosso Filho. 
Uma espada de dor transpassou vossa alma
como predissera o velho Simeão. 
Vós sois a Mãe das dores. 
E continuais a sofrer as dores do nosso povo, 
porque sois Mãe companheira, peregrina e solidária.

Recolhei em vossas mãos os anseios 
e as angústias do povo sofrido, 
sem paz, sem pão, sem teto, sem direito a viver dignamente. 
E com vossas graças, 
fortalecei aqueles que lutam 
por transformações em nossa sociedade.

Permanecei conosco e dai-nos o vosso auxílio, 
para que possamos converter as lutas em vitórias 
e as dores em alegrias.

Rogai por nós, ó Mãe, porque não sois apenas a Mãe das dores, 
mas também a Senhora de todas as graças. 
Amém!



Oração à Nossa Senhora das Dores

Minha Mãe dolorosíssima, não vos deixo sozinha a chorar, mas quero vos acompanhar também com as minhas lágrimas. Esta graça vos peço hoje: alcançai-me uma compreensão sempre maior da paixão de Jesus e vossa, para que em todos os dias de minha vida eu possa ser solidário com as pessoas que sofrem, vendo nelas vossas dores e as do meu Redentor. Elas me alcançarão o perdão, a perseverança, o céu, onde espero cantar a misericórdia infinita do Pai por toda a eternidade. Amém.

Seqüência de Nossa Senhora das Dores

Ó santa mãe, por favor, faze que as chagas do amor em mim se venham gravar.

O que Jesus padeceu venha a sofrer também eu, causa de tanto penar.

Ó dá-me, enquanto viver, com Jesus Cristo sofrer, contigo sempre chorar!

Quero ficar junto à cruz, velar contigo a Jesus, e o teu pranto enxugar.

Virgem Mãe tão santa e pura, vendo eu a tua amargura, posso contigo chorar.

Que do Cristo eu traga a morte, sua paixão me conforte, sua cruz possa abraçar!

Em sangue as chagas me lavem e no meu peito se gravem, para não mais se apagar.

No julgamento consegue que às chamas não seja entregue quem soube em ti se abrigar.

Que a santa cruz me proteja, que eu vença a dura peleja, possa do mal triunfar!

Vindo, ó Jesus, minha hora, por essas dores agora, no céu mereça um lugar.

11 de setembro de 2007

Sobre São Peregrino

Peregrino Laziosi nasceu em Forli, cidade da região italiana da Romanha, em 1265. É conhecido pelos nomes de São Peregrino Laziosi ou São Peregrino de Forli.

Em 1283, o Papa Martinho IV enviou a Forli um Santo Frade de nome Felipe Benizi, então prior geral da Ordem dos Servos de Maria. Era sua missão pregar a paz e reconduzir os habitantes da cidade à concórdia e à obediência papal. Enquanto São Felipe pregava ao povo com sua palavra inspirada, um bando de fanáticos, entre os quais o jovem Peregrino, então com 18 anos, prorrompeu em gritos e vaias contra o santo homem. Bateram nele e o expulsaram da cidade. Mais tarde, Peregrino, arrependido do que fizera, correu ao encalço do santo homem e pediu-lhe perdão. São Felipe acolheu-o afavelmente e deu-lhe o perdão em nome do Senhor Jesus.

Com idade de 30 anos, Peregrino pôs se a caminho rumo ao convento dos Servos de Maria da cidade de Sena. Foi acolhido carinhosamente pelos frades, que o receberam de bom grado em seu convívio e o vestiram com o santo hábito da ordem. Mais tarde, voltou para Forli, onde se tornou insigne por sua vida penitente e austera e pela caridade com que acolhia o próximo, principalmente os mais pobres. Castigava o corpo com penitências, jejuns e toda sorte de sacrifícios. Este estilo de vida austera acabou minado o seu físico.

Aos 60 anos de idade, começou a sofrer de varizes, que lhe provocaram erupção de ma ferida na perna. Com o tempo, a ferida se transformou numa chaga maligna. O médico Paulo Salaghi examinou cuidadosamente a perna e concluiu que de nada adiantavam os remédios: a única solução era amputar-lhe a perna.

Ciente dessa decisão, Peregrino, durante a noite, arrastou-se como pôde até a sala do capitulo, onde costumavam reunir-se os frades, ajoelhou-se diante do crucifixo e pôs-se orar, dizendo: “Ó Redentor do gênero humano, quando estavas neste mundo, curastes muitas pessoas de toda sorte de doença. Purificaste o leproso, devolveste a vista ao cego. Digna-te, pois Senhor meu Deus, livrar a minha perna deste mal incurável. Se não fizeres, será preciso amputa-la.” Vencido pelo cansaço, adormeceu, enquanto dormia, em sonho, viu Jesus despregar-se da Cruz, aproximar-se dele e tocar-lhe a ferida. Pela manhã, ao chegar para operação, o medico constatou com espanto que a chaga havia desaparecido.

Peregrino morreu octogenário, em 1345. No ano de 1726 a santa Sé reconheceu e aprovou três milagres operados pela intercessão de São Peregrino. No mesmo ano, o Papa Bento XIII elevou-o a condição de Santo.

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